TREZE
E CAMPINENSE PRECISAM DOS ESTÁDIOS QUE POSSUEM?
Gilberto Cesar Coelho
Treze e Campinense tem dois patrimônios
em setores privilegiados de Campina Grande, no entanto, tais bens não servem
para alavancar ou tirar os mesmos da situação financeira em que se encontram.
Sabemos que todo time que se preza e que queira crescer no futebol atual, necessita de um Centro de Treinamento, pois, a maior receita para um clube pequeno no Brasil, com certeza, é a revelação de novos e jovens talentos. Dessa forma, Treze e Campinense, órfãos de Centro de Treinamento, seguem na contramão dos clubes brasileiros que se modernizam e conseguem recursos para a sobrevivência.
Sabemos que todo time que se preza e que queira crescer no futebol atual, necessita de um Centro de Treinamento, pois, a maior receita para um clube pequeno no Brasil, com certeza, é a revelação de novos e jovens talentos. Dessa forma, Treze e Campinense, órfãos de Centro de Treinamento, seguem na contramão dos clubes brasileiros que se modernizam e conseguem recursos para a sobrevivência.
Pergunta-se: Para que servem o PV e o
Renatão? Apenas para treinos dos times profissionais, pois dispõem de um único
campo de jogo, mesmo assim não são utilizados no Campeonato Paraibano. Os
respectivos estádios poderiam ser negociados com empresas do setor de
construção e disporiam, com o valor obtido, além de um moderno centro de
treinamento, com capital suficiente para investimentos em prol do clube e
quitação das dívidas.
Dessa forma, o clube passaria a ter
receita e um patrimônio sólido, afastando, de vez, o fantasma das penhoras e
dívidas fiscais que tanto assombram os seus Diretores. As suas Diretorias são
compostas de pessoas que pensam diferentes e há alguns que acham que a venda
dos estádios seria a falência dos clubes. Contudo, haveria, com qualquer
interessado do setor de construção, uma troca: Construção do Centro de
Treinamento versus Venda do Estádio, servindo o valor da
diferença remanescente para que os clubes quitassem suas dívidas e fizessem
caixa.
Não haveria diminuição do patrimônio,
apenas teriam um novo patrimônio que viria a dar lucro em futuro bem próximo,
quando os atuais são apenas FONTE de DESPESAS.
Existindo na Cidade um Estádio que
comporta jogos de muito público, as Diretorias de ambos os clubes poderiam
encetar uma campanha, juntamente com os outros segmentos da sociedade, para que
o AMIGÃO fosse MODERNIZADO e não apenas recebesse retoques, como tem sido feito
nos últimos 36 anos de existência.
O Amigão modernizado serviria para
ambos mandarem seus jogos. Assim acontece em outras Cidades que tem mais de
dois clubes e nenhum possui estádio próprio, como é o caso de Goiânia (GO) com
o Serra Dourada, Maceió (AL) com o Rei Pelé, etc. E na Itália, os poderosos
INTER e MILAN usam um único Estádio – O San Siro ou Giuseppe Meaza – conforme
chamam os torcedores de ambos os times.
O maior exemplo de que a venda de um
patrimônio fez o clube crescer financeiramente, e nas categorias de base,
é o ABC de Natal, que trocou sua Sede Social no Centro de Natal por um moderno
Centro de Treinamento, onde depois ergueu o Estádio FRASQUEIRÃO. Basta
verificar o estado físico atual de PV e Renatão para se verificar que a saída é
a venda dos mesmos. Fica a idéia.
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