segunda-feira, 13 de maio de 2013


Sousa Neto apela para que MP determine fim das organizadas


A guerra entre “torcedores” de Treze e Campinense registrada no último domingo em Campina Grande, antes e depois do Clássico dos Maiorais, fez que com o comandante do 2º BPM, o tenente coronel Souza Neto, apelasse ao Ministério Público no sentido de determinar a proibição das torcidas organizadas na cidade. Sousa Neto observou que as torcidas organizadas tem sido responsáveis pela violência que mancha o Clássico dos Maiorais e afasta as famílias do estádio. Ele enfatizou no entanto, que toda a violência tem explodido fora do estádio O Amigão, visto que dentro, um forte esquema de segurança garante a paz entre os torcedores

O comandante disse ainda que a tragédia de domingo só foi maior porque uma guarnição da Polícia Militar passava perto da briga. “A tragédia só não foi maior, porque uma guarnição da PM passava no local. Poderia ter tido até morte no local”, salientou tenente coronel. Souza Neto enviou, nesta segunda-feira (13) um documento ao Ministério Público pedindo o fim das torcidas organizadas na Paraíba. “Vamos precisar que aconteça uma tragédia maior para que medidas mais enérgicas sejam tomadas no nosso Estado? Enviarei um documento ao Ministério Público solicitando o fim destas torcidas”, comentou Souza Neto.

A confusão de domingo que deixou quatro torcedores feridos e parte do Terminal Integrado de Passageiros depredado, reabriu o debate sobre o fim das torcidas organizadas na Paraíba. O Ministério Público do Estado, já se pronunciou a favor da extinção das torcidas.

A promotora do consumidor, Adriana Amorim, informou que ainda não recebeu a documentação do Comandante do 2º BPM, mas irá estudartodos os fatos e provavelmente acatará o pedido dele.

Ela observou que o Estatuto do Torcedor prevê que as torcidas devem se organizar com um único propósito de promover a festa do seu time de coração. Se for verificada que alguma torcida não está atuando dessa forma e agindo de maneira ilícita, podemos sim, acatar o pedido do Souza Neto”, salientou a promotora. A extinção das torcidas organizadas é apontada pelos dirigentes de Galo e Raposa como uma medida radical. O presidente do Treze, Eduardo Medeiros, disse que o assunto precisamos ter fiscalizações e discussões. Por sua vez o presidente do Campinense, William Simões, disse que não gostaria de se pronunciar sobre o caso, mas deixou transparecer que pelo menos nesse ponto, concorda com o dirigente galist.

Na confusão do último domingo, duas pessoas ficaram feridas e foram socorridas para o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes. Um dos torcedores foi atingido no tórax e corre o risco de ficar paraplégico. Já a outra levou um tiro de raspão na cabeça e já foi liberada pela unidade hospitalar. Pedradas, tiros, socos e ponta pés marcaram a “guerra” do último domingo. A briga teria ocorrido entre integrantes da Torcida Jovem do Treze e da Facção Jovem do Campinense. Os dois grupos começaram a confusão atirando pedras. Em seguida houve troca de tiros. Após o jogo os torcedores voltaram a entrar em confronto desta vez no Terminal de Integração. A Rotam teve que entrar no terminal e dispersar o grupo. O terminal foi parcialmente depredado pelos vândalos.
Agora Esportes


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