terça-feira, 2 de julho de 2013

Julio Cesar renasce para a Seleção como o dono do gol brasileiro


Todo grande time  começa com um grande goleiro. A máxima do futebol, ainda que repetida, é de uma verdade cristalina. Não existe na história dos times vencedores aquele que não tivesse um grande goleiro.
Não é a toa, portanto, que Julio Cesar é o goleiro da Seleção Brasileira campeã da Copa das Confederações.  Para quem terminou a Copa do Mundo de 2010 amargando a falha nas quartas de final contra  Holanda, e que viu sua carreira correr risco de declínio,  a consagração pelas grandes atuações em gramados brasileiros representou também a sua redenção definitiva para o futebol.
- Só a minha família e os amigos mais próximos sabem o que eu passei depois da Copa do Mundo. Mas graças a eles encontrei forças para me recuperar e poder comemorar agora esse título.
O goleiro foi um dos jogadores que mais se emocionou com o título em cima da Espanha. No gramado, e depois no vestiário, a cada cumprimento que recebia de um companheiro, ele não conseguia conter o choro.
Feliz também pela presença dos filhos Cauet e Giulia, que o acompanharam na Tribuna de Honra e no vestiário, Julio Cesar não tinha dúvida em garantir o que aconteceria na cobrança do pênalti caso Sergio Ramos não tivesse chutado para fora.
- Eu ia defender,  não ia ser gol da Espanha de qualquer jeito. Eu ia defender, pode ter certeza.
Melhor goleiro da Copa das Confederações, detentor da Luva de Ouro, Julio Cesar fez questão de homenagear um goleiro que ele admira, o espanhol Casillas, com quem trocou a camisa ao final do jogo e depois se encontrou no vestiário do Brasil.

CBF

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